domingo, 5 de dezembro de 2010

O ódio ,a dor e o pecado de outrém



O que fazer com a dor sem fim ?
caminho, caminho e volto ao começo,
toda vez eu tropeço
e não importa o que eu faça 
as coisas permanecem no mesmo lugar 
não entendo a vida, 
de tão bela 
pra mim está sendo sofrida.
As lágrimas de sangue escorrem sem parar
juro que não sou pessimista
mas sempre que a felicidade chega
ela se vai bruscamente 
e sobra apenas a solidão
de um qualquer, 
fazendo o que a sociedade quer.
Já não como, não durmo ,não sorrio.
estou presa,acorrentada,
fardada a ser condenada pela sociedade mascarada 
hipócrita. 
diz ter coração ? mentira.
pessoas traíras a minha volta 
queria ser falsa pelo menos o bastante pra te deter
só queria estar contigo, amigo maquiado.
esconda suas máscaras 
pra que não vejam a sua estupidez.
Agora sei o inferno existe e está bem aqui, 
perto de mim, de todos,parece que nimguém vê,
até acontecer, te amaldiçoam e te fazem sofrer
sua irônia me corroi como veneno 
me sinto pequeno, frágil e engênuo
e você ?
está aí dizendo que tem a felicidade nas mãos 
e que mãos são essas impuras, do pecado maquiado com sorrisos.
Todavia ainda vou rir, gargalhar, dar risos de você 
quando estiver na minha situação,
vou levantar das profundezas,
você assim como eu agora, vai cair, aterrisar e eu irei decolar.
Seus dias estão contados 
porque como dizem: 
aqui se faz aqui se paga.





                                                                                                                                                               

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